HISTÓRICO DA ESCOLA GENERAL AZEVEDO COSTA

Historico da Escola General Azevedo Costa A Escola Estadual General Azevedo Costa, foi fundada em 24 de janeiro de 1955, pelo Governador Janary Gentil Nunes, que atendendo aos anseios da comunidade do Bairro Laguinho, o Governo do Território Federal do Amapá, através da SEEC, criou então o Grupo Escolar Azevedo Costa, com o objetivo de atender a clientela de 1ª à 5ª séries.
Quanto a denominação dada ao estabelecimento de ensino, prendeu-se ao desejo do Governo associar-se ao sentimento de respeito e reconhecimento do povo amapaense aos vultos nacionais e especialmente pelos grandes homens da região como o General Azevedo Costa. A Escola está localizada na Avenida José Antonio Siqueira Nº 111, Bairro do Laguinho, considerando que neste Estabelecimento de Ensino funciona com os seguintes níveis de ensino: Fundamental de 5ª à 8ª séries, Ensino Especial e Ensino Médio.

DADOS BIOGRÁFICO

GENERAL JOÃO ÁLVARES DE AZEVEDO COSTA


O General Álvares de Azevedo Costa nasceu nesta cidade de São José de Macapá, em 14 de novembro de 1871.  Filho de pais humildes demonstrou sempre o desejo de sair do Brasil afora, em busca de concretizar o seu ideal mais caro: Serviço a Pátria no então glorioso Exército de Caxias.
Chegando à cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro, sentou praça a 1º de março de 1889.  Tendo sido promovido mais tarde a Alferes, “por atos de bravura”, no dia 20 de fevereiro de 1894.
Fez o curso de Estado Maior, sendo Bacharel em Ciências, Física e Matemática e Engenheiro Militar.
Como Cadete-sargento Azevedo Costa do Legendário 1º Regimento de Cavalaria, tomou parte direta do glorioso movimento de 15 de novembro 1889. Em 1903, por ocasião da questão Acreana, foi designado para ser mediador junto aos chefes militares bolivianos, cumprindo a missão com brilhantismo.
Incumbido de visitar La Paz, como representante do General Comandante das Forças Brasileiras estacionadas no Acre, cumpriu a missão com tal brilhantismo que provocou um excessivo elogio e uma calorosa saudação de grande diplomata brasileiro, o glorioso Barão do Rio Branco.
Membro da Comissão de limites, levantou topograficamente a zona fortificada do Norte do Brasil, sendo designado para o comando da Fortaleza de São José de Macapá ,dado esta oportunidade de rever sua terra natal, como reconhecimento pelo valioso serviço prestado ao país.
A  carreira do brilhante e valoroso militar que o povo de Macapá, numa demonstração de respeito e gratidão pelos relevantes serviços prestados à Nação,presta neste momento humilde homenagem póstumas, transpôs a rotina da caserna, e destacou-se, cada vez mais, até atingir o grau máximo na galeria dos militares que servem de exemplo à mocidade do Brasil. Comandava a quarta Região Militar em Minas Gerais quando se pronunciou em todo o país a revolução de 1930, após a revolução, foi–lhe dado uma reforma administrativa, o que o levou a recolher-se à vida privada, ao lado de sua esposa e companheira.
Representou o Território do Amapá em  diversos congressos, juntamente com o então Governador Janary Nunes. Por ocasião de tentativa de extinção do território, conseguiu congregar unanimidade das bancadas parlamentares na Câmara Federal, a injustiça que se tentava praticar conta o povo amapaense.
Foi novamente chamado ao serviço militar, pelo General Eurico Gaspar Dutra, que exercia a função de Presidente da República e também promovido pelo presidente Getúlio Vargas a General do Exército.
Somente dois militares do glorioso Exército Nacional da República, conseguiram atingir esse grau excepcional, em sua carreira profissional, o nosso homenageado, o General Sertanista Cândido Rondon.
Sempre que fazia necessário um mediador capaz, um magistrado integrado, uma autoridade militar para fazer respeitar os direitos dos cidadãos que sempre foram os decretos da Pátria, o Governo da República, designava a figura ímpar impoluta, o militar valoroso e ilustre, que sempre soube ser, o General Azevedo Costa.
Ainda vamos encontrar com a mesma retidão de caráter.  Comandava a quarta Região Militar, em Minas Gerais, quando se pronunciou em todo o país a revolução de 1930.Ali como único chefe militar fiel no governo de que era parte integrante, manteve-se fiel ao presidente da República, porque sempre foi o seu pensamento, de que essa autoridade, simbolizava a maioria do povo brasileiro que ele juraria defender.
Esse ato honesto e digno do brilhante militar, custou-lhe uma reforma administrativa, que soube enfrentar como fazem os fortes. Reconheceu a sua via privada, ao lado da companheira inseparável.
Longe das lutar que se processaram, observava melhor os homens e os problemas nacionais. Para cada um, tinha sempre pronunciamento respeitável, apesar de alheio aos cargos públicos. Ocupou-se , o General Azevedo Costa em emprestar os seus valores e reconhecidos  serviços a entidades civis e sociedade de Estudos Econômicos-Culturais.
Ainda recolhido ao recesso dólar que sempre significa, recebeu a notícia da criação do Território Federal do Amapá, vislumbrou ele, a feliz oportunidade de que se apresentava de prestar novos serviços a terra natal. Toda vez que foi solicitado para isso, conforme testemunha insuspeito do Governador Janary Nunes, encontrava-se sempre pronto a emprestar o brilho da sua fulgurante inteligência, as soluções dos problemas Territoriais .
Ainda perdurava o ato que tentou macular a fé de ofício excepcional do General Azevedo Costa, quando esse ilustre e não menos militar, que é o General Eurico Gaspar Dutra, que exercia a função de Presidente da República, reconheceu a oportunidade de ser reparada tão clamorosa injustiça, e por decreto daquela época o reverteu ao serviço ativo, transformando-o em seguida, para a Reserva renumerada.
Ainda não era tudo. O governo da República que ele ajudara a construir, não havia completado a sua repulsa ao ato desonesto.
Eis que resume a Presidência da Nação, sua Excelência e sempre pranteado e saudoso Presidente Vargas, o chefe da Revolução Vitoriosa de 1930, que causa a Reforma Administrativa ao grande General.
Para ele, conforme diversas vezes proclamou aos filhos desta erra que provaram da sua intimidade na capital Federal (Rio de Janeiro) , o momento mais feliz de toda a sua vida de e lutas e de glórias, foi na ocasião em que o presidente Getúlio Vargas, promovendo-o a General do Exército, colocou sobre o seu peito de soldado e de cidadão, a condecoração que simbolizou o arrependimento do governo pela injustiça cometida conta um dos seus maiores filhos.
Após o ato solene, dizia sempre o general Azevedo Costa poderei a qualquer momento partir para a posteridade, recebi de volta a  recompensa que me era devida pela certeza do dever cumprido. Findava-se assim, a existência do grande brasileiro no dia 17 de janeiro de 1953, na cidade do Rio de Janeiro.
É parte integrante vulto do Exército Brasileiro João Álvares Costa, reconhecido como tal, pelos Governos dos Países da França, Itália, Alemanha, Suíça,Chile,Bolívia e tantos outros , que tiveram as horas de condecorara como reconhecimento pela sua cultura militar, que hoje apresentamos, o reconhecimento do povo macapaense que inaugurou o retrato que permanece como prefeito de reconhecimento e gratidão dos bons macapaenses.